Reis do felling
Esses dias tava conversando sobre sons com o Rogério (vulgo Roger - meu cunhado, brother e super chapa) e logo lembrei de uma bluseira incrível, daquelas que vai no âmago quando se está no fim da noite. A faixa era uma das últimas de uma bela coletânea dos Yardbirds que costumávamos ouvir, roger, Rodrigo (meu irmão) e eu, sempre no limiar que precedia o sono e que se reservava às boas conversas embriagadas. O início do som já dizia muito sobre essa hora da noite, afinal o que me lembrou a música foi fielmente aquela introdução com slides, que torçiam a espinha já bem flexível dos ouvintes, seguida da voz ecoante (daquelas de mitos do blues) lançando um timbre visceral e alcoolizado que se evaporava nos ares. A saudade de ouvir novamente a música aliada à curiosidade de saber quem era o bluesman da voz tão marcante me motivou a pesquisar. Pesquisei pouco pois não lembro das palavras cantadas e desconheçia o nome da coletânea, ou seja, o título ainda é mistério; mas que poderá ser des