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Uma página de Facebook e muita história pra contar

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“A visão histórica é a visão mais importante do mundo. Através dos intertextos, você pode resolver as questões da sociedade”. Sabe quem disse isso? Leia e conheça o seu perfil Por Ahlan Dias Aclamado pelos especialistas e fonte de curiosidade para o público em geral na internet, a página no Facebook “Imagens Históricas” cativa seus leitores por uma missão inovadora: enxergar o passado marcado nos livros e fotos de uma nova forma. Como diz seu criador, Giovanni Arceno, “uma visão dinâmica dos fatos que marcaram o mundo”. Com oito meses de criação, o “bebê” do estudante de publicidade e apaixonado por história desde os 11 anos, já soma um público leitor superior a 400 mil pessoas. A ideia de criar a página nasceu algumas semanas antes de Giovanni decidir, “aos 48 do segundo tempo”, mudar sua escolha acadêmica: de História para Publicidade e Propaganda. “Eu tinha até ganhado umabolsa pra fazer História, mas não sei o que me deu”, conta com fala rápida em todo temp

Ditadura militar e televisão: duas forças unidas contra a liberdade de expressão brasileira

      Extinção de todos os partidos políticos, cassação de centenas de cargos democráticos, prisão de jornalistas, extradição de intelectuais e arquivamento de documentos que comprovavam crimes contra a soberania do povo. Tudo isso empurrado goela à baixo de uma nação com aproximadamente 70 milhões de pessoas, onde quem não se adaptava e reclamava, podia ser preso, torturado e morto. Ainda assim, quem fosse contra esse cenário obscuro e desprovido de liberdade, poderia também desaparecer, sumir na história, virar apenas um nome na memória popular ou uma dor incessante na lembrança de uma família. Fico a me perguntar, será que esse sistema doentio conseguiria atravessar duas décadas sem o apoio de outras forças? 

Futurismo escasso

Trechos...

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Em minha história de conhecer e me fascinar com as músicas que vêm e vão, sempre fui marcando alguns trechos. Você talvez tenha alguns techos que marcaram também. Se quiser, comente. Às vezes penso em uma coletânea de trechos. Se houvesse alguma dessas coletâneas, com certeza esse trecho de Tunnel of Love estaria dentro. Quando escolhemos algum trecho musical, sempre lembramos das emoções que não se embotaram apesar de o tempo ter passado. Assim pode acontecer também com várias manifestações de arte, seja lá qual for, mas que emocione e traga sensibilidade à energia que está sempre aí, fluindo a nossa frente e nos convidando, vez ou outra, a experimentarmos o gosto da expressão. O dia, alías, a noite que esse solo me marcou, faz um bom tempo, quando Rogério e meus irmãos moravam aqui. Foi nos últimos momentos de um daqueles churras de sextas. Quando já estava frio e a gente ia lá fora só para olhar o céu, que estava novamente perolado de estrelas, um carrossel distante e imensurável de

O Tempo

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A vida são Deveres que nós Trouxemos para Fazer em casa. Quando se vê, já é Natal... Quando se vê já Terminou o ano. Quando se vê, não Sabemos mais por Onde andam nossos amigos. Quando se vê, Perdemos o amor da Nossa vida. Quando se vê, Já passaram-se 50 Anos. Agora... agora é tarde demais Para ser reprovado. Se me fosse dado, Um dia, uma Oportunidade, Eu nem olhava o Relógio. Eu seguiria sempre e em Frente e iria. Jogando pelo Caminho a casaca dourada e inútil das horas. Eu seguraria todos os meu amigos, Que já não sei onde e como Estão e diria: Vocês. Vocês são extremamente Importantes para mim. Eu seguraria o meu amor, Que está, há muito, à Minha frente, e diria: Eu te amo. Dessa forma, eu digo: Não deixe de fazer algo Que gosta devido à Falta de tempo. Não deixe de ter alguém Ao seu lado, ou de fazer Algo, por puro medo De ser feliz. A única falta que será, será desse tempo Que infelizmente Não voltará mais. (Livre interpetração de Antonio Abujamra para o texto de Mário Quintana)

Explorando a poluição

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Pegando carona no post anterior, lembrei de um outro marco da arte urbana que vale muito a pena marcar aqui no blogue. "Ossário" foi o nome dado a obra de Alexandre Orion que envolve influências do graffiti, produção audiovisual e interação com a internet. Tudo isso unido para formar o conceito geral da idéia do cara, achei genial. Há um tempo atrás, influenciado pelas obras de Banksy, fui pesquisar alguns vídeos sobre graffiti e por sorte captei essa pérola. Só depois de um bom tempo fui descobrir que o vídeo era parte de um conjunto: Intervenção em um túnel viário de São Paulo-> Captação de vídeo e fotos-> Criação de um site-> Exposição de relatos . Essa convergência pode resultar em uma obra sólida que perdura até agora, intacta, desde 2006 -apesar de o túnel estar sendo submetido a limpezas periódicas pela prefeitura. VÍDEO da Intervenção Site da obra Outros trabalhos de Alexandre Orion

Estênceis que não se perdem

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Há uns tempos atrás começou a me surgir um interesse pela arte de rua. Aos poucos fui observando com mais calma "os desenhos pixados" que eu cruzava nos caminhos cotidianos aqui em Joinville. Hoje já entendo melhor aquela vontade de sempre voltar pra casa por um caminho diferente - prazer que na medida do possível, cultivo até hoje. Nessas caminhadas fui sentindo de início que meus olhos estavam mais 'amaciados' para ler alguns graffitis; um pouco devido ao fascínio natural pelas manifestações da arte, outro tanto em reflexo às peças que meus olhos sempre cruzavam quando passavam por sampa. Lembro daqueles tags grifados em lugares inusitados do balacobaco e claro, também das composições em que em eram essencialmente coloridas - já que elas passavam tão rápido pela janela do onibus. São Paulo estava no meio do caminho entre São Carlos (onde eu morava) e Joinville quando eu vinha pras férias. Aquele chaos distante e tangível apenas aos olhos e à imaginação me fascinava