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Mostrando postagens de março, 2008

Sinestesia

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Uma forma bem bacana de curtir um som é imaginar cenas quando ouvimos música. Prática que permite conhecer a fundo o som produzido, mais espontâneamente, usufruindo às vezes de bons momentos de criação e notando detalhes de composição interessantes. Quando se abre espaços para figuras e sensações que remetam à sonoridade da música, ficamos mais receptivos à essência, por exemplo, procurar encaixar o som da hora a algum ambiente, indagar-se sobre com o que ele pode fazer trilha sonora. Sinestesia . Lembro que a última vez essa palavra foi num papo com meu irmão, Rodrigo, há um bom tempo. Afim de esclarecer fui ao dicionário e chequei ( definição ). Analisei um pouco e percebi que, em relação a música, essa é uma prática mais inconsciente no dia-a-dia - quando lembramos de algum fato, pessoa ou sentimento. Se dispor também a criar e atrair sensações novas a respeito da música do momento pode ser uma outra boa opção. A boa pedida é essa do Led Zeppelin, Bron-Yr-Aur. A primeira vez que

Dê mais um passo

Doce sopro da noite, que embala meu sono. Antes de tua ida tranqüila como viajante, sob a melodia da natureza que me cerca, mostre mais nítido esses preciosos sons que abarcam minha imaginação. Meu poema, que tanto me apetece, que é querido em meu suspiro profundo, faz um pedido. Pede a você que já partiu de tantas e de outras estradas, uma carona. Pede que o leve por um tempo nesta sua infinda viagem, em seu harmonioso ritmo e tão inconstante velocidade. Ele quer saciar a sede do horizonte. Quer alimentar o fascínio. Diz-me que precisa respirar fundo com alegria, pois tal viagem o trará paz. Sinto como um filho que parte para longe. É uma emoção tão bela quanto o brilho dos olhos dele - que imagino comigo, quando chegar a algum lugar fascinante. Enquanto viajam estarei crescendo como ele deseja crescer. Sua companhia atemporal já me fará tão feliz quanto seu riso contente, quando está por perto. Agora que vejo alegria envolta em seu ser, encertezo-me de que enquanto ele entra na

Zelo musical

Agora a pouco, procurando algum material para postar, lembrei na loca dos clipes do Pato Fu. A primeira vez que li sobre eles faz uns 10 anos, é, por aí. Eu tava na quinta ou sexta série, estudava no Adventista lá de São Carlos (abráaaço!). Meu irmão tava sempre antenado nas novas do mundo do rock, ele lia Rock Brigade e Bizz. Naqueles anos a seção de lançamentos da Rock Brigade era em um papel diferenciado e as impressões daquelas cinco ou seis páginas, sempre no meio da publicação, eram em preto e branco. Então, tava lá, impresso aquele nome estranho: "Pato Fu" - o que seria isso? Lembro que a crítica não era positiva então, junto com nome estranho, hehe já sabe né? Afinal, o autor devia ser amante do metal - com ouvidos bem afinados ou afiados. A verdade é que naquela época não me surtiu curiosidade e a banda me registrou apenas seu nome. Hoje, ainda conheço pouco sobre eles. O que de cara admiro no trabalho do grupo, sãos os vídeos, com certeza. Eles sabem mesclar muit